sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

The Beatles - A Hard Day's Night

Hard Day's Night’ raramente é mencionado como um dos melhores álbuns dos Beatles. É o terceiro álbum do grupo e ao contrário dos dois primeiros álbuns ‘Please Please Me’ e ‘With the Beatles’ que apresentam uma combinação de originais e covers, ‘Hard Day's Night’ é o primeiro e único composto pela dupla Lennon & McCartney e é muito melhor que os outros, dada a complexidade envolvida na maioria de suas músicas.
 Muitos dos acordes, progressões e estruturas das músicas deste álbum estão muito avançadas, especialmente por terem vindo de uma banda de rock que escreveu seu próprio material no início dos anos 60. "I’m Happy Just to Dance with You" que é cantada por George Harrison, apresenta alguns arranjos impressionantes.
A maioria das melodias é misteriosa, como "And I Love Her", a primeira balada popular escrita por Paul McCartney, ou interessante como "I’ll Be Back".
O álbum ‘A Hard Day's Night‘ acompanhou o lançamento do filme homônimo que mostra a história de uma banda de rock que é perseguida por fãs histéricos. O filme mostra um pouco da realidade dos Beatles na época. No Brasil, o álbum e o filme foram lançados pelo nome ridículo de "Os reis do iê, iê, iê". '
A Hard Day's Night' teve seu título sugerido por Ringo, após um dia exaustivo de trabalho. Embora creditada a Lennon/McCartney, foi John quem compôs a música e a cantou também. Paul apenas o acompanhou em alguns trechos. Além de "A Hard Day's Night", John compôs e cantou "I Should Have Known Better", "Any Time at All", "When I Get Home", "You Can't Do That" e "I'll Be Back". "I'm Happy Just to Dance with You" foi escrita por John e dada a George, a única cantada por ele. "Can't Buy Me Love" foi escrita por Paul e cantada por ele. "Things We Said Today" Paul escreveu para sua namorada na época, a atriz Jane Asher. A canção fala sobre as "coisas que nós dissemos" quando nos encontramos pela última vez. "You Can't Do That" foi feita devido a uma briga que John teve com sua mulher Cyntia, após vê-la conversando numa festa com o ex-beatle dos tempos de Liverpool, Stuart Sutcliffe. Foi a primeira música dos Beatles que George gravou usando uma guitarra de 12 cordas. Depois ele a usou também na música "A Hard Day's Night".


domingo, 20 de novembro de 2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

terça-feira, 4 de outubro de 2011

The Smiths - Strangeways, Here We Come

Após ter assinado contrato em a EMI, Strangeways, Here We Come (o nome se refere a uma conhecida prisão em Manchester) foi gravado para cumprir uma obrigação contratual com o selo independente britânico Rough Trade. Contudo, desentendimentos quanto ao agenciamento da banda e o rumo a seguir estavam afetando a parceria entre Morrissey e Marr.

As raízes irlandesas de Morrissey são exploradas no feroz grito de guerra de “A Rush And A Push”. Por outro lado, a guitarra glam de Marr em “I Started Something” antecipava o futuro trabalho solo de Morrissey com Mick Ronson. Outros bons momentos incluem a alegre música “Unhappy Birthday”, a autoparódia de “Stop Me If You Think You’ve Heard This One Before” e a dramática “Last Night I Dreamt That Somebody Loved Me”, com sua angustiante e longa introdução apoiada por um piano soturno e pelos sons de multidões brigando. O ataque de Morrissey à indústria fonográfica em “Paint A Vulgar Picture”, com seu refrão amargo de “Re-issue! Re-package!” (“Relançamento! Novo formato!”), soa ainda mais irônico frente às inúmeras compilações dos Smiths e de Morrissey que foram lançadas desde então. A última música, a comovente “I Won’t Share You”, supostamente fez com que o baterista Mike Joyce tivesse um ataque de choro.

“Girlfriend In A Coma”, um exemplo clássico da inteligência cortante de Morrissey, foi lançada como um single na semana em que o grupo anunciou sua dissolução. Em meio ao drama dessa separação, o álbum não recebeu a atenção devida. Apesar de menos aclamado que os trabalhos anteriores, Strangeways, Here We Come é um epitáfio nobre para uma das maiores bandas britânicas.


Fonte: 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Discografia - Siena Root

Os próprios membros da banda definem a sonoridade do grupo como uma mistura de Deep Purple, Black Sabbath e Led Zeppelin. Eles são essencialmente um trio formado em Estocolmo, Suécia, mas que atuam como quarteto, pois trocam de vocalista a cada disco. Reproduzem a magia do rock dos anos 70. Formada em 1997 a banda era inicialmente composta por Oskar Lundström nos vocais e teclados, KG West na guitarra e vocais, Sam Riffer no baixo e vocais e Love H. Forsberg na bateria.

Misturando blues e hard rock clássico, rock progressivo e psicodélico, ‘Siena Root’ despontava no underground sueco, até conseguirem contrato para a gravação do álbum de estréia, o ‘A New Day Dawning’, em 2004, uma viagem musical e espiritual, ainda com Oskar Lundström nos vocais. Em 2005, sai Orkar dando lugar a bonita voz de Sanya, uma das mais poderosas vozes do rock atual. A sua entrada deu mais charme e poder à banda e a semelhança com os clássicos de 70 se acentuou mais. A nova formação chamou a atenção de fãs e da crítica especializada. É lançado ‘Kaleidoscope’. A influência da música indiana, com cítaras e notas repetidas e hipnóticas, se faz presente na épica ‘Bhairavi Duhn’. A perfeição do álbum se traduz claramente em ‘Nightstalker’. ‘Siena Root’ não traz nenhuma revolução musical e nem é a intenção deles. Sem gravação digital ou sonoridade hi-fi, eles representam a música feita com a alma. Apesar de toda a sua qualidade, ‘Siena Root’ ainda é uma banda bastante obscura. Há pouco material à venda, e os preços são absurdos.

Fonte: LastFm


A New Day Dawning

Black Spiders - Sons of the North

O Black Spiders nasceu só em 2008, mas soa como um grupo veterano. Os ingleses de Sheffield - localidade que viu nascer desde Joe Cocker e Def Leppard até indies como Arctic Monkeys - acabam de lançar o primeiro álbum da carreira, "Sons of the North".

Com dois EPs elogiados pelo público, pela crítica e por músicos como Duff McKagan e tendo ganho recentemente um concurso promovido por uma parceria entre o MySpace e a loja iTunes, a banda sentiu que era hora de lançar seu disco de estréia. E fez muito bem.

O quinteto faz um som que fica entre o hard e o stoner rock - com um pouco de AC/DC e um pouco de Kiss - e ainda que não traga nada de inovador aos estilos, impressiona pela qualidade dos músicos e pela pegada forte e cativante de suas canções.

O repertório abre com "Stay Down", um hard enérgico que serve de trilha sonora para um boa noitada rock n' roll - como aliás são todas as canções do disco. É difícil destacar um ou outra faixa mas vale citar "KISS Tried to Kill Me", uma espécie de ode ao Kiss, com muito humor e várias referências à banda.

"Sons of the North" segue, canção após canção, embalando o ouvinte numa atmosfera cheia de riffs e daquela fantasia 'rock star' que faz os fãs tocarem guitarras de vento como se estivessem em frente a uma platéia lotada. A música é contagiante.

O que pode ter contribuído para essa ótima estréia é o fato de a banda ter tocado essas canções ao vivo muito antes do álbum ser gravado. O entrosamento entre os músicos parece perfeito. Mas não se pode evitar reparar que os integrantes do Black Spiders - Pete 'Spider' Spiby, Andy 'Ozzy' Lister, Mark 'The Dark Shark' Thomas, 'Tiger' Si Atkinson e Adam 'The Fox' Irwin - não são exatamente mocinhos: todos acumulam experiência no meio musical e na vida errante do rock n' roll.