A música é uma obra de arte, do tilintar dos pratos da bateria aos diálogos finais do baixo com o violino. As improvisações longas e apaixonadas mostram, de maneira inequívoca, a excepcional habilidade musical da banda. As letras do novo poeta do grupo – Richard Palmer-James (primeiro guitarrista do Supertramp) – eram mais pé-no-chão que as dos discos anteriores do King Crimson. “Exiles”, “Book Of Saturday”, “Easy Money” e “The Talking Drum” são simplesmente sensacionais. O clímax dramático, porém, é dado pelos pesados riffs de guitarra de Robert Fripp, na segunda parte da faixa-título.
Larks’ Tongues In Aspic é inovador tanto em termos de ritmo como de som e suas composições revelaram formas novas e visionárias de pensamento musical. A arte da capa também foi revolucionária. Embora o álbum não tenha sido um sucesso estrondoso (ficou em 61º lugar nas paradas dos Estados Unidos e em 20° na Inglaterra), permanece até hoje como um dos pilares do rock progressivo.
"Foi um inferno, de verdade, gravar o disco - ninguém conseguia decidir que diabo de música a gente imaginava estar tocando."
Bill Bruford, 1980
Bill Bruford, 1980
Fonte: 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer
Essa postagem foi para Thaís, companheira de muitas madrugadas e que sempre está me dando boas dicas musicais.
Espero que goste e continue sem sono.
Espero que goste e continue sem sono.
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